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Restaurante jundiaiense explora as pimentas tropicais da Tailândia

  • Foto do escritor: Caroline Neves
    Caroline Neves
  • 1 de jun. de 2021
  • 3 min de leitura


Para o preparo de pratos orientais, tal como o arroz frito, equivalente ao arroz com feijão brasileiro, com proteínas temperadas ao curry ou outros pratos sem origem animal, são essenciais três ferramentas: a panela wok de ferro, a chama do fogo alta e o mise in place - que é a organização dos ingredientes antes da preparação do prato. O chef disse que a comida é fácil de ser feita pois se trata de uma alimentação rústica, sem a necessidade de muitos instrumentos, e que o perigo está no fogo alto e na queima dos alimentos e não no preparo em si.

Prato oriental: panela wok, chama do foto alto e mise in place

O restaurante exótico localizado na cidade de Jundiaí leva o nome da ilha tailandesa Koh Samui e serve todos os pratos do menu com alguma espécie de pimenta, seja na finalização ou na mistura com os outros condimentos no caso do curry. O chef Tom Nando conta que os frutos mais comuns são o dedo de moça e a malagueta que são também conhecidos no Brasil por estarem na mesma direção no planeta e assim possuírem o mesmo clima tropical.



A nutricionista Graziela Rezende trabalha com nutrição comportamental explicou que o consumo de pimenta no Brasil ainda é baixo por conta da cultura que não incentiva seu uso, o que ocorre na Tailândia é que desde crianças as pessoas comem esse fruto in natura e se acostumam com o gosto no paladar e com a capsaicinóides que é a substancia da ardência da pimenta. Além disso, as pimentas curtidas no oléo são parte do processo do uso dela no Brasil “Na Tailandia consome-se sempre desidratada ou in natura. O oléo não é comum porque deixa ela ainda mais ardida”, frisou Tom Nando.


As propriedades antibióticas e curativas são características da pimenta. Além do uso para liberar a serotonina e a libido, ela também ajuda na recrescência da pele “Os tailandeses costumam comer desde cedo porque é um pais com temperaturas muito alta e ao consumi-la, a pele se refresca com o suor o que diminui a sensação térmica “, disse Tom Nando, que morou no pais durante 6 meses enquanto fez o curso de culinária tailandesa no Samui Institute of Thai Culinary Arts – SITCA.





Para o preparo de pratos orientais como o arroz frito que é equivalente ao arroz com feijão brasileiro, como as proteínas com curry e os pratos que não tem origem animal, precisam de três ferramentas essenciais: a panela wok de ferro, a chama do fogo alta e mise em place que é a organização dos ingredientes antes da preparação do prato. O chef disse que a comida é fácil de ser feita pois se trata de uma alimentação rustica, sem a necessidade de muitos instrumentos, e que o perigo está no fogo alto e na queima dos alimentos e não no preparo em si.


O restaurante foi inaugurado em 2011 como Café Vila da Mata e transformou-se no Koh Samui Café & Thai Cusine em 2012 porque a quantidade de público cresceu e os pedidos pelos pratos asiáticos também. Em Jundiai existem 20 restaurantes asiáticos e apenas dois são tailandeses. Na cidade de São Paulo a quantidade desses restaurantes aumentou para 600 enquanto as tradicionais churrascarias abriram 500 portas. De acordo com Tom Nando essa ascensão principalmente da comida japonesa se deve pela busca do alimento mais saudável e com pouca gordura “Antes não se pensava em comer peixe cru, hoje já caiu no gosto do povo. Acho que a tailandesa pode passar por esse processo também”, frisou.

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©2021 por Caroline Neves.

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